A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR

Um convite do Senhor

Sl 34.1-2

1 Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca. 2 No Senhor se gloria a minha alma; ouçam-no os mansos e se alegrem.

INTRODUÇÃO

Este Salmo tem um estilo acróstico, cujo conteúdo retrata um cântico de ações de graça de Davi em memorial pelo livramento obtido enquanto fugia de Saul (1Sm 21.1-15). Que tipo de louvor eu tenho oferecido a Deus? Meu louvor tem chegado ao Seu trono? As palavras que saem de minha boca realmente expressam meus sentimentos? Vamos aprender com Davi?

I. BENDIREI AO SENHOR

1. Atitude firme em louvar ao Senhor

a) Desejo da alma em engrandecer o Deus Criador

– atitude pessoal de louvar ao Senhor, com consciência

b) Não por obrigação, rito ou para se ter aparência de adorador;

– o louvor não é dirigido a nós e sim a Deus, não para impressionar homens mas glorificar o Senhor

c) Reflete o testemunho pessoal, convidando outros para renovarem a sua fé por meio do louvor.

– compartilhar as bênçãos recebidas

d) Davi desde sua infância aprendeu sobre a grandeza de Iahweh

– como pastor viu os livramentos do urso, leão,..

– a noite contemplava a grandeza do firmamento: o céu, as estrelas,… (Sl 19)

– ele expressava o que vivia, por isso era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22)

– é conhecido na intimidade com Deus

e) O adorador exprime sua espiritualidade em palavras, atos e coração

– adora mesmo quando sua boca se silencia, pois louva de coração e não apenas de lábios (Is 29.13)

– louvor sem envolvimento com Deus é impessoal, de lábios, sem sentido, forma e vazio;

2. Bendizer é:

a) Do hb. Barak que significa elogio, glorificação, ajoelhar-se e adorar

– posição de reverência, temor, humildade ante a Glória de Iahweh;

– reconhecimento da condição de pecador perante a grandiosidade do Senhor

b) A junção da palavra “bem” e “dizer”

– dizer ou falar bem de alguém; louvar, glorificar, adorar

– verbo transitivo que denota ação de elogiar, engrandecer, exaltar, honrar, magnificar as virtudes do Criador

c) Fruto da ação do Espírito Santo (Hb 13.15)

– por meio dEle expressamos um verdadeiro louvor, e quando calamos e fala por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26)

3. Quem é digno de receber o louvor?

a) O Senhor

– a corte celestial enaltece sua santidade (Is 6.3), “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos”

– os 24 anciãos declaram que Ele é digno de receber toda honra, glória e poder (Ap 4.11)

– o Cordeiro de Deus pelo sacrifício em prol da humanidade (Ap 5.12)

b) Os seus feitos

– suas manifestações, isto é, aquilo que Ele faz

c) Suas Promessas

– crer que Deus é fiel para nos guardar e cumprir suas promessas;

II. EM TODO O TEMPO

1. Não importa o contexto

a) O auditório do adorador é a sua própria vida (Jo. 4.23-24)

– não se restringe a um templo (Rm 12.1-2), em cada ocasião;

– na bíblia realidades se contrastam, vemos adoração na: prisão, palácios, doença, saúde, desertos, montes;

– por mais desesperançosos que sejam os dias, estão eles nas mãos do Senhor (Ef 5.20; 1Ts 5.18);

– a aflição não deve nos afastar de Deus e sim nos levar a Seu encontro (Jo 16.33), pois Ele não resiste a um coração quebrantado (Sl 51.17);

b) A crise econômica não é empecilho

– desemprego, dívidas, falta de reconhecimento profissional,..

– ao instituir o rito sacerdotal (Lv 1), Deus contemplou todas as classes sociais

c) A crise familiar não é empecilho (Lc 14.26)

– crise conjugal, relacionamento com filhos, parentes e amigos, drogas, vícios,…

d) A crise física/mental não é empecilho (Jó 5.18)

– enfermidades no corpo e na alma, próprias ou de familiares

e) A crise religiosa não é empecilho (Jo 16.33)

– tristeza, desânimo, frieza, pecado, mágoa, descontentamento, dissensões, falatórios,…

2. Fazer um céu aqui na terra

a) A shekhinah (habitação, assentamento) de Iahweh envolve o ambiente de adoração

– refere-se à glória visível de Deus habitando sobre algo;

– retrata a presença de Deus que desceu tanto no templo de Salomão (1Rs 8.11) como no deserto (Êx 40.36-38), no monte Sinai,…;

– vista na Antiga Aliança por meio de fenômenos naturais (fogo, nuvem, fumaça), hoje habita em nós manifesta por meio do Espírito Santo (1Co 6.19);

b) A Sua glória nos deixa iluminados, radiantes, transformados, alegres (Êx 34.29)

– a Shekhinah do Verbo encarnado (Jo 1.14) é que trás roupagem ao trapo de imundícia que é o homem pecador

c) “…apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1)

– Sua presença em nossas vidas é como tesouro em vasos de barro (2Co 4.7);

– quando deixamos aparecer a verdadeira adoração, o louvor da congregação une-se ao louvor celestial, fazendo um céu aqui na terra

  III. POR QUE ELE É BOM

1. “o seu louvor estará continuamente na minha boca”

a) O verdadeiro bem-estar encontra-se em estar em plena comunhão com Deus

b) Continuidade do louvor é o meio de conduzir outros a adoração

– convite mediante o testemunho pessoal

c) Memorial pelos livramentos e bênçãos recebidas

– a experiência com Deus promove a verdadeira adoração

– a ação do gelo difere da labareda de fogo, assim como o louvor da queixa

2. “No Senhor se gloria a minha alma”

a) A experiência do Salmista é testemunha da bondade de Deus (vv. 4-6)

– a bondade do Senhor em lhe dar um livramento que não merecia

– gloriar nEle, na sua presença, deleite de uma alma redimida

b) Sua certeza de bênção é a base de sua alegria em louvar (vv. 7-10)

– certeza de ser ouvido na hora do perigo, Seus olhos e ouvidos estão atentos em nós

3. “ouçam-no os mansos e se alegrem”

a) Os humildes que tem capacidade de aprender

– discípulos de todas as idades (vv. 11-22);

– alegria pelo triunfo de outro, pois a vitória dele pode conduzi-lo a sua;

– trata da simplicidade em adorar com louvor que visa honrar a Deus;

– desprovido de presunção, interesse espúrio, que não visa mérito;

b) Sua experiência no louvor o capacitou a ensinar a outros

– um exército animado e unido em magnificar ao Senhor

CONCLUSÃO

A vida diária de um adorador determinará o sucesso de sua caminhada. A boca de um adorador é como um favo de mel, que promovem delicia e doçura ao Seu criador. O que tem saído de sua boca? Mel ou fel?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima