I. As verdades bíblicas já tem Dono
Em época de grande difusão dos meios de comunicações, onde a informação é distribuída em larga escala, torna-se difícil resguardar direitos sobre a propriedade intelectual e artística.
As interpretações bíblicas que surgem a cada dia, a mais de 2.000 anos, são lançadas, remodeladas e/ou adaptadas, sem mencionarem as fontes, o que impossibilita referenciá-las aos seus autores originais.
Contudo, uma vez conhecendo a fonte, pela legislação da propriedade intelectual, somos obrigados a referenciá-la.
Ademais, com tantos intérpretes e obras, essa é uma tarefa quase que impossível, pois com certeza alguém já escreveu em algum lugar, aquilo que pensamos ser nosso.
Quem escreve com certeza faz consulta, uma vez que a revelação já foi dada:
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;” (Apocalipse 22.18).
A Escritura Sagrada é de todos e a sua interpretação vem do Espírito Santo.
Assim, somos apenas instrumentos para interpretar, aplicar e propagar a mensagem do Reino de Deus: “…; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8b)
Não somos donos de nada e muito menos fonte do saber divino. A sabedoria vem de Deus que é dono de tudo e de todos.
II. Voluntariado é coisa do passado…
Muitos querem o galardão no presente.
“E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12).
Um colega de ministério recentemente me procurou assustado com o comportamento de certos “cristãos”, que exigiram dele recompensa pelo serviço prestado na Casa
do Senhor, nos dias de festa de seu departamento. Até os “consagrados” para o serviço contido em Atos 6.
do Senhor, nos dias de festa de seu departamento. Até os “consagrados” para o serviço contido em Atos 6.
Isto me fez pensar, …
– Quando se perde a liderança até o auxiliar do “oreia seca” se torna chefe.
– Quando o voluntariado é extirpado do meio da Igreja a turma de aproveitadores dilapidam as ofertas.
– Quando a membresia só pensa em lograr vantagem, faz com que o coordenador do evento se torne agenciador de mão de obra remunerada.
– Quando a liderança eclesiástica se torna profissionalmente capitalista, as práticas internas são contrárias ao amor fraternal e a favor do oportunismo e esperteza do individualista.
Este é um retrato da teologia da prosperidade, que transforma o gazofilácio da Igreja em caixa de conveniência.
III. Luzeiros em meio a uma geração corrompida
Em qualquer seguimento existe um código de ética. Do submundo do crime ao conselho das grandes profissões. Na cristandade não é diferente.
Ser cristão exige uma identidade e comportamento. Sabemos que o manual de vida cristã foi revelado a nós pelo próprio Deus, isto é, a Bíblia. E contamos ainda, com o Mestre Espírito Santo para aclarar possíveis dúvidas.
A Escritura Sagrada não é para ser um objeto na estante ou um amuleto de sorte, mas para ser demonstrada ao mundo pelas nossas atitudes.
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” (Filipenses 2.15)
O mundo está cheio de falaciosos ele deseja ver da Igreja o caráter de Jesus, o Filho de Deus, na prática.
O mundanismo não pode corromper os bons costumes da Igreja, mas ela deve influencia-lo com a Palavra da justiça, que liberta e transforma o homem pecador em nova criatura diante do Eterno.