A MINHA GRAÇA TE BASTA

2Co 12.7-10

INTRODUÇÃO

Nesta passagem o Apóstolo Paulo nos dar grandes ensinamentos de como lidarmos com as aflições, no presente século. O mundo jaz no maligno (1Jo 5.19).
A igreja como despenseira de Deus aqui na terra (1Pe 4.10,11), deve primar por uma vida cativa a vontade de Deus. O segredo de sermos bem sucedidos está em depender da graça salvadora.

I. A EXCELÊNCIA DAS REVELAÇÕES

1.Deus deseja se relacionar com o seu povo

a) Deus deseja que nos relacionemos com Ele
– fomos criados com este propósito – adorar a Deus
– toda criação visa este fim (Sl 19.1-6), Deus relaciona-se com sua criação;
b) Necessitamos da comunhão/intimidade com Deus
– o homem é um ser relacional (Gn 2.18);
– devemos chegar-nos a Deus (Tg 4.8), buscar uma vida de intimidade com o Pai;

2.A intimidade conduz a uma vida de revelação

a) A natureza e profundidade das revelações divinas advém do grau de intimidade com Deus;
– quanto mais próximo de Deus mais excelentes serão as revelações (Enoque, Elias,…)
b) Paulo expressava ser indigno dessa experiência;
– não desejava ser visto como um super-homem, nem ser adorado e estimado em excesso;
– não queria ter um espírito altivo, sentir-se elevado, superior, mais santo;
– quantas pessoas hoje se gabam do poder de Deus, esquecem de onde saíram e que são apenas instrumentos na mão do Grnde Iahweh.
C) Sua visão era (vv.2-4): pessoal, cristã, autêntica, enigmática, estática, revelatória, durável;
– tinha experiência própria com Deus, diária, não vivia da bênção do outro;

II. A FRAQUEZA DO HOMEM

1 O Espinho na carne de Paulo – a Bíblia não define (expeculação)

a) A Bíblia não define – muitas expeculações (mental/física) “provável debilidade física” (Gl 4.13,14; 6.11);
b) Mensageiro de Satanás – sendo ele a fonte do problema, pois ele quer nos destruir (1Pe 5.8);
c) Objetivo de esbofetear – lembrá-lo de sua condição humana;
d) Revelar as fraquezas – não passava de um homem comum;
e) Para que Paulo não se exaltasse – reduzir qualquer tendência de exaltação/orgulho;

2. Reação de Paulo

a) Orou ao Senhor – 03 vezes, insistência (oração eficaz de um coração reto)
– para que se desviasse dele – ante as aflições devemos orar e não murmurar;
– demonstra que tal situação o incomodava – era algo desagradável;
b) Deus o amava, porém não retirou dele o espinho, usou como meio de crescimento; (Hb 12.5-11)
c) Esse sofrimento jamais o impediria de trabalhar para Deus;
– a sua fraqueza é que abria o caminho para as manifestações do poder de Deus;

III. A MINHA GRAÇA TE BASTA

1. A graça Salvadora é suficiente

a) A sujeição as provas nos conduz a consolação do Espírito Santo
– mesmo nas aflições glorificanmos a Deus pelo consolo obtido;
b) Se o teu caminho for atribulado, glorifica! Pois nele você conhecerá a Deus!
– de pecador a salvo já basta, ser lavado é remido pelo sangue purificador de Jesus;
– a negativa de Deus não é descaso para com nossa aflição;
c) A graça de Cristo está cheia de força infalível;

2. O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza

a) A graça de Deus se manifesta ante a nossa impossibilidade e dependência
– leva ao aperfeiçoamento, pois buscamos ser vencedores;
b) Quando pensamos que somos capazes, nada somos, mais quando dependemos de Deus, somos tudo (Fp 4.13)
– Deus de contradições, faz o forte ser fraco e o fraco ser forte; o sábio ser louco e o louco ser sábio, o menor matar o gigante, o escravo virá governador, a escrava virá rainha, o deserto brotar água, desafia a lei da gravidade, do alimento de uma pessoa satisfaz uma multidão,…
c) A autosuficiência nos leva a esquecer de Deus – Paulo encerra dizendo que “nada sou”;
– somos agentes de Cristo, não atuamos em causa própria, nosso alvo é a vontade do Pai;
– o mais importante nessa vida é cumprir o projeto de Deus

3. Quando estou fraco, então, sou forte!

a) Paulo sentia prazer (deleitava) no sofrimento, não porque era masoquista, mais porque sentia o envolver de Deus em sua vida;
– Como uma galinha a cuidar de sua cria, um pastor da ovelha, Deus de sua criatura;
b) Ele confiava totalmente em Deus, enxergando as aflições como um meio de aproximar-se de Deus (Jo 15.18);
– a nossa força, fortaleza, alto refúgio está no poder de Deus;
c) Por amor (em favor) a Cristo ele padecia, pois maior sofrimento Ele passou por nós (At 5.41; Gl 2.19-20);
d) Quando o nosso “eu” diminui, Jesus cresce em nossa vida, e Ele é infinitamente mais forte para nos impulsionar a vitória;

4. Quais são as suas debilidades?

a) Fraqueza – fragilidade, fome, cansaço, abatimento, falta de resistência física, moral e espiritual, imperfeição, defeito, desânimo para enfrentar alguma dificuldade,… (Is 38.14);
b) Injúria – violação de um direito, ofensa moral, abuso, insulto, ultraje, detrimento, dano, estrago, seja forte, não combata com as mesmas armas;
c) Necessidade – aperto, carência de coisas necessárias, apuro, precisão, indigência, pobreza, miséria, é difícil manter a razão, mais Jesus nos conduz a vitória (Mt 6.33-34);
d) Perseguição – molestado, atormentado, sofrendo violência, maus tratos, não desista enfrente sabendo que Jesus está a sua frente (2Tm 3.12);
e) Angústias – males da alma, afligido, ansiedade, apreensão, mal estar, preocupação, medo, acompanhado de um despertar físico intenso (Fp 4.6,7; Lc 12.22);

CONCLUSÃO

As aflições são inerentes àqueles que servem a Deus. Como você tem encarado suas debilidades? Obstáculo ou trampolim? O poder do Evangelho não depende das forças e habilidades humanas, pois fluí em qualquer contexto de necessidade ou prosperidade. Quer vitória? Dependa de Deus!

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