PLENA CONVICÇÃO

(1 Jo 3.10-20)

10 Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão. 11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio, que nos amemos uns aos outros, 12 não sendo como Caim, que era do Maligno, e matou a seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas. 13 Meus irmãos, não vos admireis se o mundo vos odeia. 14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte. 15 Todo o que odeia a seu irmão é homicida; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. 16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? 18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade. 19 Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração; 20 porque se o coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas.

INTRODUÇÃO

Será que podemos responder de forma convicta as seguintes perguntas:
a) Sou mesmo salvo?
b) Para onde irei quando morrer?
c) Sou mesmo filho de Deus?
No estudo de hoje veremos que a Palavra de Deus nos garante resposta certa e segura sobre estas questões. Convicção é uma certeza absoluta, bem alicerçada.
Interrogar não ofende a Deus, a ofensa vem de uma intenção culposa ou de colocar dúvida ante uma evidência de sua revelação.

I. CONVICÇÃO PELA NOSSA CONDIÇÃO DE FILHOS

1. Nem todos são filhos de Deus (Mt 7.15-23)

a) Cristianismo nominal e de fachada
b) Vida despida da espiritualidade de Deus
c) A conduta nos ajuda a identificar os filhos de Deus dos filhos do diabo (1Jo 3.10)
d) O inimigo tenta imitar as coisas de Deus (liturgias, curas, línguas estranhas,…) – contudo não poderá imitar a prática da justiça e do amor.

2. Os filhos de Deus são regenerados (tornar a gerar)

a) Gerados no Espírito Santo (Jo 3.5)
b) Nascidos do alto, pelo poder de Deus
c) Abomina o pecado (1Jo 3.9)

3. Os filhos de Deus são transformados (Rm 12.1-2)

a) Andam na luz (Sl 119.105; Pv 4.18; Jo 3.20)
b) Crêem no Senhor Jesus (Jo 1.12) por meio da fé
c) Pela ação do Espírito Santo é feito filho de Deus(Jo 3.3-5; Hb 10.22)

4. Por que os ímpios descrêem de nossa convicção?

a) Não entendem as coisas espirituais (1Co 2.14-16
b) É uma obra no interior ((Jo 3.8)
c) A conduta escandalosa de alguns cristãos (1Jo 3.12; Mt 18.7)

II. CONVICÇÃO BASEADA NA PALAVRA DE DEUS

1. A Escritura é digna de toda confiança

a) O Espírito Santo como pedagogo nos ensina
b) Ela nos dá a certeza de nossa convicção cristã (Jo 15.3)

2. A clareza bíblica

a) Firmados nela estaremos seguros para a vida eterna – nos fortalece
b) Nos leva a confissão pública (Rm 10.9; 2Tm 1.12)

3. Sabemos que somos do Senhor

a) Salvos por meio de sua Graça
b) O sinal é a fraternidade (1Jo 3.11-14; 13.35) – dar continuidade a mensagem de Cristo (Lc 4.18-19)

4. A nossa fé esta intimamente ligada à nossa convicção

a) A fé traz convicção (Hb 11.1)
b) A convicção é prova da fé (Mt 14.31) – dúvida igual a pequena fé

III. O ESPÍRITO SANTO NOS DÁ A CONVICÇÃO

1. Evangelho não só de Palavras (1Ts 1.5)

a) Não se limita à palavras
b) É dotado do Espírito Santo que vivifica (2Co 3.6)

2. O Espírito de Deus confirma a nossa salvação

a) Opera em nós desde o tempo da incredulidade (Jo 16.8)
b) Promove a regeneração (Jo 3.5,8)
c) Nos comunica que somos filhos de Deus (Rm 8.16,17) – dar segurança e fé ignorando as insinuações do adversário (1Pe 5.8)

3. A convicção é uma persuasão íntima obtida pela fé

a) Podemos nos apoiar nas palavras do Mestre (Jo 5.24;15.10)
b) Pela fé sabemos para onde vamos (1Co 15.57; 2Tm 1.12)
c) Advém da comunhão com Deus (Jo 3.36) – no culto uns dizem “fui renovado pelo Espírito Santo” outros, porém “não senti nada” d) As coisas espirituais dependem do estado espiritual de cada pessoa.

4. Pelo Espírito Santo desfrutamos de uma convicção enriquecida pela experiência

a) As lutas diárias produzem experiência (Rm 5.3,4) – fortalecendo a convicção
b) Produz perseverança naquilo para qual foi chamado (Tg 1.3)

CONCLUSÃO

O apóstolo Paulo nos deixou um excelente exemplo de convicção cristã, ao afirmar: “Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso” (2Tm 1.12)
Que possamos ter diariamente esta convicção em nossas vidas.

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