A Segurança dos Peregrinos!
(Salmos 125.1-5)
INTRODUÇÃO
Este Salmo é conhecido como “cânticos de romagem” ou “cântico dos degraus”, de acordo com a versão usada. Sua provável autoria remete ao período depois do cativeiro. Incluído como um dos cânticos do povo peregrino, que entoava enquanto caminhava pelos muros da cidade. Trata de uma afirmação de fé daqueles que confiam no Senhor, tendo como benefício à proteção e segurança.
I. UMA DECLARAÇÃO DE CONFIANÇA (vv 1-2)
1. A marca da aliança
a) Os que confiam
b) Esperança de que breve chegará a justiça
2. A certeza da aliança
a) A qualidade singular do crente: ele confia em Jeová.
b) A estabilidade do crente: “permanece para sempre”.
c) A segurança do crente: “Como os montes”.
3. A presença de Jeová ao nosso redor
a) A tudo circunda, a glória, segurança e eterna bem-aventurança de seu povo
– o monte Sião torna-se um símbolo de uma segurança eterna e permanente (Sl 76.4; 90.2)
– como um anel, onipotente e imutável
– como sentinelas, em pé, para proteger de qualquer dano
b) Mostra a segurança da igreja
– o Senhor é a montanha que protege o seu povo
– santos cercados de amor infinito e misericórdia
– os que confiam no Senhor são considerados irremovíveis
– Jerusalém representando o povo de Deus, escolhidos e amados por Ele
c) A misericórdia durável
– desde agora e para sempre
II. UMA PROMESSA (v 3)
1. A vara, o cetro da aliança
a) Infere-se que a vara dos maus pode cair em cima da sorte dos justos. Por quê?
– para que a maldade possa ter a liberdade de manifestar-se
– para que os justos possam ser forçados a odiar o pecado
– para que a justiça da retribuição de Deus seja vista
– para que as consolações dos justos possam existir em abundância (2Co 1.5)
b) O cetro dos ímpios não prevalecerá
– a tribulação, aflição ou provação tem seu fim decretado
– um filho severamente disciplinado perde a fé na bondade dos pais
– situação ilustrada na história de Jó, José, Davi, Daniel, Cristo, mártires.
2. A justiça vem de Deus
a) Inibe a rebelião e comprometimento pecaminoso
– fazer justiça pelas próprias mãos
b) O caráter será testado para apresentar seu valor e beleza
– Deus sabe o nosso limite
III. UMA ORAÇÃO PEDINDO UM FAVOR (V 4)
1. Os bons são definidos
a) O que é ser bom?
b) Os que fazem o bem, que não se desviam, e não praticam a injustiça
c) Uma das virtudes do fruto do Espírito (Gl 5.22,23)
2. Os bons são livrados
a) O que é Deus nos fazer bem?
b) Faze o bem, cumpra sua promessa
– seja generoso e gentil para os que têm coração reto
– dando prosperidade e vida
IV. UMA ADVERTÊNCIA (V 5)
1. Os infiéis renegados são abandonados
a) Os que professam a fé temporariamente
– o teste crucial: “Eles se desviam”
– se corrompem ante o domínio do mal
b) A condenação esmagadora
– serão conduzidos para fora com os malfeitores
2. Hipócritas
a) Seus caminhos: “tortuosos”
– como o caminho sinuoso de um ribeiro, buscando o nível ou a descida fácil
– como o curso de uma embarcação manobrando habilmente para fazer com que todo vento a leve à frente
– caminhos construídos sobre nenhum princípio senão o do puro egoísmo
b) Sua conduta sob experiência, eles se “voltam”, desviando-se:
– de sua confissão religiosa, apostatando da fé
– de seus antigos companheiros
– para se tornarem os piores desprezadores de coisas espirituais, e os mais violentos caluniadores de homens voltados ao espiritual
3. Sua sentença: “O Senhor infligirá”
a) No juízo serão classificados junto com os mais flagrantes dos pecadores
– com os malfeitores
b) Serão desmascarados por um poder irresistível
– O Senhor infligirá o castigo
c) Eles enfrentarão a terrível execução com os malfeitores no inferno
4. A quem a paz pertence
a) A “Israel”; aos santos, aos convertidos;
b) Apesar de todas as aflições a paz governaria Jerusalém
– a bênção do Senhor repousava sobre o lugar
b) Muitos personagens bíblicos passaram por momentos difíceis, porém alcançaram a paz.
CONCLUSÃO
Somos de Cristo. Ele te comprou com Seu sangue. Então aceite o texto como sendo uma promessa segura. Jesus veio trazer a paz aos homens.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” (Lc 4.18-19)