(Lc 13.10-13)
INTRODUÇÃO
O texto retrata a história de uma mulher que sofria não só de uma enfermidade física, mais também mental e espiritual. Seu andar encurvado revelava seu estado de tristeza, sofrimento e depressão. Aprenderemos que se curvarmos perante as aflições de mundos, estaremos fadados a uma vida de derrota e de melancolia religiosa.
I. DEIXANDO A REALIDADE SER EXTERIORIZADA
1. A realidade do homem natural
a) Como seríamos visto se a nossa forma exterior exibisse a interior?
– se a carne moldasse ao espírito
– mortos, aleijados, coxos, cegos, surdos, mudos, andarilhos, … (Ef 2.1);
b) Como o Senhor te enxerga hoje? Ele veria alguma deformação?
– as imperfeições sendo reveladas, sem máscaras, situação real;
– talvez você esteja ao lado de um defunto/deficiente, insensível aos apelos do Espírito Santo;
c) Se visualizássemos o contexto espiritual ficaríamos chocados com as cenas
– pessoas em convulsões, trêmulas, morrendo (similar a enfermaria de hospital público de capital)
– pessoas vivendo momentos de avivamento e depois de desespero (frio/quente)
d) Muitos fugiriam do espelho com vergonha de si mesmo
2. A realidade da mulher
a) Independente do seu estado se encontrava na sinagoga
– talvez fosse uma personagem comum, apesar de sua deficiência;
– sozinha entre a enorme quantidade de pessoas;
b) A enfermidade fazia com que andasse encurvada
– entre a multidão passava-se despercebida;
c) Imaginem como era seu relacionamento com a família, amigos, seus sonhos e projetos
3. A realidade de Jesus
a) Ele veio para os doentes, para que em nós se manifeste Sua glória (Lc 4.18-19)
b) Sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos (Lm 3.22)
– alivia as almas aflitas e enfermas de seus flagelos;
c) Jesus notou a mulher entre a multidão
– hoje Ele te vê, você está preso ao Seu olhar; Ele quer te alcançar;
II. DEIXANDO AS AFLIÇÕES PELAS PROMESSAS
1. Encurvando-se perante as aflições
a) Há dezoito anos padecia daquela enfermidade
– olha fixo ao chão;
– não contemplava as pessoas nos olhos;
– não contemplava as belezas do céu;
b) Sua vida parece ter perdido o brilho natural
– aprisionada e amarrada à realidade cruel, afligida diariamente por satanás;
c) As lembranças do passado aumentavam sua agonia
– o vigor e a beleza de outrora ante a realidade do presente, atrofiava cada vez mais seu corpo;
d) Existem pessoas ao nosso lado que anda igual a essa mulher
– perderam a alegria do presente e andam encurvados presos a lembranças de vigor do passado;
e) Eventualmente tentam contemplar a beleza de Jesus
– avivamento esporádico e não permanente;
– diferença de domingo à noite para segunda-feira de manhã;
2. Preso ao contexto e a realidade pessoal
a) Dezoito anos olhando na própria direção, projetando o “eu”
– cada vez mais se encurvava e olhava para baixo;
– anos de dor, presa a situação, vivendo como animal, como acorrentada
b) Visão limitada, pois olhava para baixo
– para terra e ao pó, para a vida material e não celestial;
– sem esperança aguardava a morte;
c) Falsa religiosidade e evangelho de fachada
– ao lado da fonte da vida morrendo de sede, ao lado do pão da vida morrendo de fome;
– aprisionados por satanás, que os impedem de chegar a água e ao pão;
d) Numa sociedade capitalista é cada vez mais presente a insatisfação humana
– uma insatisfação pode levar a desilusão, stress, apatia, desânimo, depressão;
e) Essa situação pode afundar o ser humano cada vez mais numa vida vegetativa
– nessa situação muitos rejeitam tratamento e o reavivamento do Espírito Santo;
– pessoas amargas que vivem a lastimar e maldizer sua vida;
f) Resistem ao gozo impactante do Espírito no meio da igreja e não se alegram
– acham o culto frio e sem graça, retrato de suas vidas tristes;
– buscam textos melancólicos da Bíblia para fundamentar sua realidade;
3. Tratando as desilusões
a) A desilusão não deve apenas se combatida, mas tratada
– não é criticando e culpando, mais promovendo meios para que o mesmo reaja;
– a enfermidade da alma é tão real como a física;
b) Bons conselhos para que se mantenha uma vida ereta diante das circunstâncias
– aconselhar é diferente de atormentar;
– pessoas acompanharam a deformação dessa mulher;
c) Entregar-se a desilusão é se tornar uma presa fácil a satanás
– um sabiá preso ao laço do passarinheiro;
– precisa ter atitude para quebrar essa barreira e alçar a voz em louvores ao Senhor;
– sair dessa cova sóbria e de desespero e contemplar o nascer do sol da Justiça;
4. Jesus o Libertador
a) Jesus nos chama para mudar o foco de nossa visão (1Jo 3.8)
– ter atitude para mudar o cenário, reanimar o próprio espírito;
– ter olhar de águia e não de galinha, pois ele tem poder de levantar o mais encurvado;
– em segundos Ele pode nos tirar do monturo e nos colocar entre os príncipes (Sl 113.7-8);
– em segundos Ele destrói as muralhas que o inimigo construiu ao longo dos anos (Hb 11.30);
b) Apesar de encurvada a mulher freqüentava a sinagoga
– é na casa de oração que alcançamos a vitória, pois nela Jesus está;
– independente do estado físico, mental ou espiritual, somos filhos de Deus e é na Sua casa que somos libertos;
– mesmo no cativeiro nosso espírito é livre para adorar o Senhor;
– quanto mais Davi era provado, mais bonito era seu cântico
– confiando que o choro pode durar uma noite, porém a alegria vem ao amanhecer (Sl 30.5);
c) Com sua palavra Jesus destruiu a ação de satanás sobre a vida da mulher
– Jesus a viu, chamou, falou e a tocou, Ele quer fazer o mesmo com você hoje;
– Jesus com seu olhar de ternura contempla as suas lágrimas, realidade e labor;
– a ação do inimigo serve apenas para o crente glorificar a Deus;
d) Hoje Jesus que ter soltar e libertar você da (Jo 8.36):
– insônia, coração atribulado, vida sem esperança, medo, tristeza, melancolia, apatia, stress, desilusão, depressão;
CONCLUSÃO
Somos de Cristo. Ele te comprou com Seu sangue. Nosso nome está escrito no Livro da Vida. O inimigo só age no espaço que Deus determinar. Não sei o que te tem aprisionado, mais te apresento Jesus que tem poder de endireitar, de por de pé e trazer um novo cântico a sua vida. Encontre-se com Ele e veja o milagre que se fará em sua vida.